A importância da leitura nas férias
No período das férias escolares é natural que as crianças e jovens queiram acordar mais tarde e aproveitar o tempo livre à vontade. Muitos deles passam o dia a ver televisão ou a navegar na internet, tornando a leitura pouco procurada nos momentos de lazer.
Contudo, não é porque estão longe da escola que se devem afastar dos livros, afinal, eles são uma fonte inesgotável de prazer, que aguça a imaginação e, quanto mais cedo os pais ficarem cientes da relevância da leitura, mais experiências literárias surpreendentes os filhos terão ao longo da vida.
Por volta do meio-dia, hesitamos se devemos cumprimentar dizendo “Bom dia!” ou “Boa tarde”, mas é precisamente trinta minutos depois que surge a confusão. Quando são 12h30, devemos dizer “meio-dia e meio” ou “meio-dia e meia”?
Há quem diga que ambas as versões estão corretas, que é facultativo, opcional. Também há quem defenda que, se o correto é “meio-dia”, então devemos dizer “dia e meio”, por uma questão de coerência. Ambas as opiniões estão incorretas.
Brincar é uma das formas mais naturais e divertidas de aprender.
Infelizmente, atualmente, desvalorizamos cada vez mais as brincadeiras, criando alguns preconceitos e ideias estereotipadas: brincar é coisa de crianças; só se deve brincar depois de fazer todos os trabalhos de casa; adultos que brincam são imaturos; brincar é divertido, mas não é útil.
Na verdade, cada vez mais estudos defendem o contrário, revelando que através das brincadeiras, a criança promove o seu próprio processo de aprendizagem, desenvolvendo a atenção, a autonomia, a reflexão, a criatividade. Brincar estimula o conhecimento de si próprio e dos outros, ajudando na conceção que fazemos do mundo que nos rodeia, através da exploração, da experimentação de diferentes papéis e até da gestão de conflitos.
Como se pode explicar tanto nervosismo ou tanta ansiedade?
Talvez já se tenha interrogado porque é que, se o seu filho estuda e os professores dizem que tem capacidades, as notas nem sempre correspondem. Ou, por vezes depara-se em casa com um grande nervosismo antes dos testes, provas ou exames, traduzido em irritabilidade, agitação, resmunguice, alterações no sono e no apetite…
São os testes escritos, as provas de aferição, os exames nacionais, as apresentações orais, as questões-aula,… Todos podem funcionar como gatilhos para a ansiedade. Ansiedade essa que, quando sobe de intensidade, nos faz desacreditar, querer “fugir”, bloquear… e faz surgir comentários como:
“Eu até sabia a matéria toda, mas bloqueei.”
“Para quê estudar se corre sempre mal?! Vou tirar negativa.”
“Estou cheia de medo. Se correr mal, os meus pais vão pôr-me de castigo”.
“Mesmo se tirar uma boa nota, os meus pais dizem-me sempre ainda podias ter feito melhor.”
Muito frequentemente, nos cafés mais requintados ou nos mais tradicionais dos bairros lisboetas, acabamos sempre por ser “participantes à força” de um diálogo que quase conhecemos de cor. Após o nosso pedido: “Eu queria um copo de água, por favor”, surge o famoso: “Queria? Já não quer?”, seguido do seu companheiro: “Copo de água, não temos... Só de vidro!”. Esta sequência previsível acaba, no entanto, por gerar algumas confusões junto daqueles que a ouvem, hesitando na forma mais correta de pedir água, acabando por corrigir para “copo com água”.
Para que não “metamos mais água”, importa compreender a expressão “copo de água”, pois está correta e não deve ser substituída... Na verdade, quando pedimos um “copo de água”, a palavra que está subentendida é “cheio” e não “feito”. O mesmo acontece com a “chávena de chá”, o “maço de tabaco”, o “frasco de perfume”, a “colher de açúcar” ou até com a “garrafa de vinho”, só para citar alguns. Desta forma, “copo com água” só surge quando estamos a falar da quantidade indeterminada de água que o copo tem.
Desafio 8: Utilizar a expressão “copo de água” sem hesitar, porque não estamos a errar!
Os jogos, os desafios, ou qualquer outra atividade lúdica, prendem a atenção, entusiasmam, estimulam diversos sentidos e, quando utilizados como recursos pedagógico-didáticos, permitem que os alunos adquiram e desenvolvam algumas competências, sobretudo na área da Matemática.
Através da utilização de jogos, os alunos são estimulados a pensar, a refletir, a estarem concentrados na procura e aperfeiçoamento de estratégias e a tomarem decisões, desenvolvendo-se desta forma capacidades de raciocínio lógico, pensamento abstrato, memorização e, em alguns casos, de cálculo. Também a competição saudável é importante e cria estímulos, uma vez que os alunos procuram vencer ou atingir os objetivos, sendo para isso a imaginação e a criatividade pilares essenciais para um bom desempenho. Os jogos favorecem a discussão e o debate, fatores estes que enriquecem a socialização e a interação entre os jovens, podem ainda contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de respeito recíproco e ética.
Com o objetivo de promover cada vez mais a aprendizagem e a dinâmica da Matemática além dos programas estipulados, o Colégio do Vale, para além das aulas de Matemática lecionadas pelas respetivas professoras titulares, proporciona aos alunos de 4ºano um leque de atividades diversificadas e bastante envolventes, com um professor de 2ºCEB.
Por vezes, a língua portuguesa oferece-nos palavras sinónimas que, no entanto, não podem ser utilizadas nos mesmos contextos. É o que acontece, por exemplo, com as palavras “aderência” e “adesão”.
Deparamos frequentemente com a expressão: “a aderência do público a este filme”, “a aderência dos alunos ao projeto”, quando a forma correta seria “a adesão do público a este filme” e “a adesão dos alunos ao projeto”, pois aqui o significado de “junção” está associado a um pensamento, a uma vontade de quem adere, de quem escolhe.
A palavra “aderência” designa algo que é aderente, num contexto em que há ligação de superfícies ou de uma substância a outra. Dizemos que, quando chove, há menos “aderência dos pneus à estrada” ou falamos da “aderência da fita-cola ao papel” ou da “aderência da cola aos dedos” ou da “aderência da tinta à madeira”.
Em qualquer contexto ou situação pode surgir a necessidade de utilizarmos o plural da palavra "qualquer" e, não raramente, hesitamos entre "qualqueres" ou "quaisqueres".
A palavra "qualquer", contudo, não tem quaisquer dúvidas, pois ocorre da junção de duas palavras ("qual" e "quer"), sendo o primeiro, um termo que apresenta flexão em número (de "qual" para o plural "quais"), enquanto o segundo termo, sendo um verbo, permanece inalterável ("quer").
Porque o saber não ocupa lugar e em alimentação nunca é demais saber, realizei, durante o mês de fevereiro, com os alunos dos 2º e 3º ciclos do Colégio do Vale, pequenos workshops com o tema - Roda dos Alimentos e Alimentação saudável.
"Os saberes atuais só têm sentido se estiverem articulados com os anteriores e perspetivarem os posteriores".
A transição entre ciclos de ensino é hoje reconhecida por todos como um dos pontos críticos dos sistemas educativos, não só em virtude de envolver a transição de alunos de uma escola com um determinado espaço, organização e funcionamento, para outro espaço, dentro da mesma escola, onde estes elementos se configuram de forma diferente, como pela transição de um currículo para outro, com diferentes matrizes de construção e desenvolvimento.
Dezembro é o mês do Natal e, à mesa, encontramo-nos com a família, com os amigos, com dezenas de iguarias, calorias e com muitas palavras que esperam a oportunidade do novo ano, para serem ditas corretamente.
Uma das mais importantes diz respeito à figura imaginária que coloca presentes no nosso sapatinho: o Pai Natal.
Agora que o consumismo se generalizou, esse senhor de barbas brancas não vive só na Lapónia, junto com os seus duendes, a ler as cartas das crianças e a preparar presentes, mas começou a ter clones espalhados pelas ruas e pelos centros comerciais, surgindo a necessidade de saber qual é o plural de Pai Natal.
A expressão musical na Creche do Colégio do Vale insere-se no âmbito da "música para bebés", tão divulgada nos tempos que correm, face aos benefícios que promove. As sessões quinzenais entram na rotina dos bebés através de sons e movimentos, proporcionando ocasiões de descoberta lúdica. Momentos destes são de grande importância, pois que a música representa desenvolvimento intelectual, auditivo, sensorial, da linguagem e motor das crianças.
Sendo uma atividade coletiva, promove também o desenvolvimento da socialização e partilha, construindo assim a noção de grupo. Enquanto algumas crianças apenas baloiçam o corpo outras já desenvolvem movimentos associados ao ritmo, como bater as palmas, bater os pés, …, juntando assim o sentido rítmico à coordenação motora.
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